Na Itália, 8% da força de trabalho está no cooperativismo sócia. No Brasil, o setor encontra-se em processo de expansão. Na UNISOL Brasil, atualmente, mais de 70 empreendimentos podem ser classificados como cooperativas sociais (cerca de 30% dos empreendimentos filiados). Há casos emblemáticos, como a Coopcaps, constituída por trabalhadores atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial de Fortaleza e a Coopvida, Cooperativa Social de Artesãos Soropositivos do Estado do Ceará, ambas localizadas na capital cearense.
Na região Norte, podemos encontrar outros exemplos marcantes. “No Acre, atuamos junto a 15 jovens em situação de risco que trabalham na produção de jóias. No Amapá, também trabalhamos com jovens e, por meio desses projetos, houve redução do índice de suicídios. O índice de suicídios na região é alto: cerca de cinco jovens se matam anualmente devido à falta de oportunidades no mercado de trabalho”, informa Maria Dalvani de Souza, diretora vice-presidente da UNISOL Brasil na região Norte.
O professor Marcelo José Ladeira Mauad (Advogado da UNISOL Brasil), diz que as cooperativas sociais foram formalizadas no Brasil pela Lei 9.867/1999, mas se formaram muito antes. “As associações e grupos de voluntariado se organizavam de forma autônoma para a produção de serviços sociais e atividades econômicas, com a finalidade de inserir no mercado de trabalho pessoas em desvantagem social”.'
O seminário Internacional realizado em julho de 2007, em Santo André, concluiu que o Brasil precisa de uma legislação específica para as cooperativas sociais, pois a lei atual não estimula e nem incentiva o cooperativismo social. “A lei, além de regulamentar esse tipo de cooperativa, deve estimular a criação de políticas públicas para as entidades”, enfatiza Maria Dalvani (Uma das organizadoras do seminário junto à Associação Nacional das Cooperativas Sociais da Itália).
Somente a assistência social não é suficiente para atender e emancipar as pessoas. É necessário gerar renda e trabalho para esses trabalhadores, pois estes precisam se sentir incluídos na sociedade, tornando-se independentes, inclusive da ajuda assistencial do poder Público. Mas, para isso, é preciso que as pessoas tenham acesso à capacitação profissional adequada, que deve ser realizada de maneira prévia e em conjunto com as cooperativas. Não há como montar uma cooperativa social sem capacitação, acolhimento e assistência específica (médica e psicológica).
O poder Público pode e deve abrir o caminho para essas pessoas dentro das grandes empresas privadas que desenvolvem uma atuação de responsabilidade social. Para isso, é preciso acolher e desenvolver programas específicos, no intuito de aproveitar os produtos e serviços prestados pelo cooperativismo social.
As parcerias são essenciais ao cooperativismo social. Muitos parceiros têm auxiliado a UNISOL Brasil a investir no desenvolvimento das capacitações e tecnologia dentro dos empreendimentos, abrindo, assim, novas perspectivas para essas trabalhadoras e trabalhadores.
(Programa de Inclusão e Organização Produtiva dos Empreendedores Cooperados-UNISOL Brasil 2008)
Reunião com Maria Dalvani
No dia 17 de maio de 2008, tivemos uma reunião com a Maria Dalvani, onde conhecemos melhor o seu projeto e também explicamos o nosso para ela. O objetivo da reunião era fazer uma parceria. Já que ela trabalha com comunidades indígenas e um de nossos objetivos é valorizar essa cultura, pensamos então, que por meio dela poderíamos conseguir sementes que viessem diretamente dessas comunidades.
Depois de esclarecimentos, fechamos essa parceria, que é comprarmos sementes diretamente de comunidades indígenas.
Ficamos muito felizes de terem aceito nossa proposta, pois essas comunidades só vendem peças prontas, e não sementes para outros produzirem. Então se eles aceitaram fornecerem sementes para nosso projeto, é porque confiam no nosso trabalho e sabem que queremos mesmo é valorizar e não se aproveitar da cultura e natureza.
Estava com minhas amigas assistindo as pesas de teatro quando o djalma finalizol puxando um samba. No principio ficava olhando as outras pessoas sambando, foi quando me deu a vontade chamei minhas amigas para ir dançar junto com aquelas pessoas pra dançar também. Naquele momento estava com tanta vergonha, olhei em volta de mim todas as pessoas vivendo dançando de forma diferente sem se importar se estava certo ou errado comecei a sambar de forma diferente quando vi já estava na rua.
Depois de viver tudo isso refleti, e confesso que não estava dançando com o corpo naquele momento mas sim com a alma. como uma criança sensivel e inocente em uma grande sambada brincante.
"Convivendo nos residuos do lixão, sentindo medo do amanhã, de pés descalços, são olhadas com toda indiferença...
No meio da poluição nota-se um ar de desespero, que aparece jutamente com a descrença. Cansadas de promessas não cumpridas, aprenderam a desconfiar...
Depois de tanta desilusões, não sabem mais no que acreditar.
Não vamos plantar mais ilusões, e depois dizer: "tchau! Eu nunca disse isso!".
Pois, somos jovens chamados de crianças, mas que mostram nítidas e necessárias ações,
que muitos adultos souberam dizer e não foram dignos de fazer acontecer".
Parabéns por terem a iniciativa de fazerem esse blog...espero que invistam um pouco do tempo para melhorarem ele cada vez mais...
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa, tenho certeza que todos que tiverem aceso irão conhecer melhor o projeto de vcs parabéns, seria bom se tivesse mais informações sobre as ações do grupo.
ResponderExcluirDjalma.
Oi pessoal gostei muito do blog de vocês, está muito bonito, é muito bom as pessoas verem e conhecer mais sobre o projeto. Parabéns pela garra de vocês.
ResponderExcluirBeta.
DESEJO REVENDER BIOJÓIAS . PRINCIPALMENTE COMERCIALIZAR TUDO QUE TIVER SENETES DE AGUAÍ.
ResponderExcluirinclusive revender estas semente. de quem comprar ?VOCE POSSUI CONTATO COM FORNECEDORES DESTAS SEMENTES? OU ARTESANATO COM ESTAS SEMENTEs ?
AGUARDO RESPOSTA PARA MEU EMAIL( loveaction@globo.com)